terça-feira, julho 27, 2010

Em busca da autoestima por meio do consumo!

As pessoas que consomem produtos de luxo conquistam a autoestima e a sensação de pertencimento a grupos sociais. O consumo pode ser encarado como um ato inconsciente de compensar frustrações, bem como, a ausência de reconhecimento dos valores sociais da pessoa. Neste sentido, dar-se-á enfoque aos fatores cognitivos da pessoa, dos quais a psicologia comportamental ocupa um espaço de destaque e muitas vezes preponderante na decisão de compra. A escassez de dinheiro neste sentido não inviabiliza o consumo, pois pesquisas apontam que a classe média gasta em torno de 30 a 60% da renda familiar para adquirir produtos de luxo.


"O trampolim para conquistar a autoestima pode estar no consumo".

"Os desejos de pertencimento e autoestima podem ser supridos pelo consumo"


"O consumo pode compensar  frustrações por meio do pertencimento a um grupo de referência e conquista da autoestima".


"As pessoas por sua natureza sentem falta de serem reconhecidas nem sempre por aquilo que elas efetivamente são, mas por algo (imagem) que elas valorizam".

quinta-feira, julho 15, 2010

Frases para reflexões de minha autoria

 
Respondemos impulsivamente a qualquer movimento tecnológico, transformando-nos em míopes “monólogos alegres” e nos distanciamos cada vez mais de momentos preciosos que jamais resgataremos ao findo do tempo.

"O Marketing é a resposta estratégica da organização."

"O Marketing não faz sentido sem um ambiente competitivo."

"O Marketing deve ofertar o bem estar em troca da viabilidade econômica, social e ambiental".

"Marketing é estratégia, portanto, Marketing estratégico é um pleonasmo".

"Estratégia é o meio de se obter o ajuste entre a organização e o ambiente através de recursos para atingir os objetivos".

"Os fatores psicodinâmicos influenciam a decisão de compra do consumidor"


"Os aspectos biopsicosociais contribuem para a formação de consumidores"


"A racionalidade econômica é mais predominante em classes A e B referente ao consumo"


"A visão de consumo das classes C, D e E está restrita aos fatores psicosociais e a curto prazo"


"As classes D e E não são aculturadas a fomentar a sustentabilidade financeira da família"


"As incertezas acerca do futuro influenciam as classes C, D e E a mergulharem num comportamento de consumo imediatista e imprevisível"


"As classes C e D elevam seus padrões de consumo em razão da mão invisível do governo em promover uma larga e extensa política ao credito e programas sociais"


"Os múltiplos benefícios do consumo de produtos sustentáveis são vistos de forma coletiva e indireta, portanto, talvez por essa razão que uma boa parte da população e comunidade empresarial ainda não levantaram efetivamente a bandeira da sustentabilidade"


"A base de uma sociedade é a educação"


"As maiores virtudes de um líder são a capacidade sensibilizar, servir e motivar pessoas"


"A racionalidade econômica do capitalismo está impregnada no âmago do bem estar social"


"Uma cultura é mais forte e peremptória que as próprias pessoas que dela fazem parte"


"A base da felicidade é um processo contínuo de saber lidar com os conflitos da vida"



"A pior miopia é a persistência em ver o mundo pelas lentes da ignorância"


"A maior influência sobre o comportamento de consumo em crianças vem dos próprios pais"


"A administração em seu conceito e contexto mais amplo é o meio de transformar os esforços operacionais e humanos em objetivos alcançados"


"A administração sofreu transformações históricas para servir aos anseios da racionalidade e bem estar econômico"

"Um dos mais relevantes marcos da história da Administração Corporativa foi o reconhecimento das demandas cognitivas, sociais e antropológicas da pessoa como fatores relevantes para o seu desempenho"



"A escassez no sentido amplo do sistema único de saúde brasileiro o transforma em um grande consumidor de tempo de uma boa parte das pessoas não ativas economicamente"


..."se a relatividade pode estar em tudo, a verdade não pode ser absoluta"


"O caos social é o produto da falta do execício dos direitos à educação, saúde e segurança de boa qualidade. Infelizmente a prática desses direitos só é lembrada por políticos a cada quatro anos como âncoras para conquistar o poder"



"O futebol é o esporte que mais reúne características que desperta paixão, talvez por trazer em sua essência uma linguagem única e uma forma de competição lúdica e não racial"

"A mão invisível do tempo é o que nos reintegra para a vida normal após a perda de alguém"


"O uso do celular virou uma prática tão comum e exaustiva pelo mundo, que em 2099 já sairemos chipados da maternidade e ouvidos com entradas auxiliares"


"A religião é a base do conformismo e conforto quando se tem expectativas limitadas da ciência"

..."se toda insegurança surge do desconhecido, a segurança nada mais é que um estado sem desafios"


"Se não houvesse um podium do PODER, poucos homens se curvariam tanto diante da sociedade em épocas de eleições para serem governantes"


"A conquista que é desprezada aos olhos de outrem se chama inveja"

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Uma reflexão sobre pesquisa

É insofismável que o mundo está em constante transição e nem sempre evoluímos na mesma proporção com que as mudanças ocorrem. A produção cientifica, vem ao encontro do estudo profundo e abrangente como o método mais antigo de se produzir felicidade. É impossível produzir cientificamente se não nos encontrarmos num estado de desconforto e de insatisfação, é preciso problematizar o que de fato ainda não é um problema latente e sistêmico. É preciso atitude, audácia e coragem para o ato incessante da investigação. A pesquisa nos guiará ao levantamento de dados que originará informações seguidas de hipóteses, bem como ao surgimento de variáveis, variáveis estas que resultarão ulteriormente em indicadores até que nos revelem uma realidade problemática. E para tanto, não existem causa e efeito, pois, continuamente o efeito se transformará em causa e o desenvolvimento será contínuo, assim como a matemática aristotélica é infinita. Impossível refletir sobre o desenvolvimento, sem antes não refletirmos sobre a presença de um campo infinito, inesgotável de informações e experiências que pairam sobre o mundo a espera de mentes altamente curiosas em busca de uma nova realidade. A pesquisa ativa todos os sentidos mentais e deriva do inconformismo de um fato, de forma a estimular o desejo de sermos mais felizes do que ontem. Assim, produzir ciência jamais foi ou será tarefa fácil, é preciso que haja demônios em forma de dúvidas e persistência numa jornada cheia de aventuras até ao cume da montanha, pois quando acreditamos que chegamos lá no alto, é que vemos que tudo que nós produzimos, servirá apenas como uma minúscula parcela para a felicidade momentânea da humanidade.

sexta-feira, julho 21, 2006

Gestão de valores, uma abordagem empírica de melhoria contínua

O que de fato faz as organizações acreditarem que estão mudando para competir? Por que algumas organizações são mais resistentes às mudanças do que outras? O que é valor no mundo coorporativo e para que serve se nem sempre este é um facilitador na vida das organizações?

As estratégias sempre focam meios para alcançar objetivos, desenhar cenários e tornar as empresas cada vez mais competitivas. Para reter a motivação dos colaboradores na organização é preciso reinventar continuamente, é preciso que haja a renovação de valores, pois o valor é perecível, e nele da mesma forma que nascem esforços também morrem. Estes valores são os mais variados possíveis – sejam valores voltados à produção de um chão- de- fábrica ou até mesmo o market share desejada pela empresa. Os valores estão totalmente em função do tipo de cultura predominante da organização, estes valores podem ser de pessoal, de ambiente de trabalho, processos, produto, econômico, clientes ou social. Quando as organizações passam por dificuldades em se manterem ativas, é porque os valores adotados estão ultrapassados face às expectativas do mercado. A capacidade de resilir nesse momento deve ser ampliada numa busca incessante por ações de melhoria. A renovação de valores implica mudança e mudança está relacionada com incerteza que por sua vez nos causam insegurança, assim como acontece com nós mesmos, que passamos a boa parte da nossa vida tentando melhorar nossa qualidade de vida. A qualidade de vida das organizações depende em muito da adequação às mudanças do macro ambiente se quiserem chegar em meados do século XXI. A gestão só acontece quando os fatores críticos de sucessos são monitorados, medidos e apresentam indicadores de desempenho. A gestão de valores é mais que isso - além do que já conhecemos, é necessário que as organizações ajam preventivamente, evitem fatores críticos de sucesso na forma de ice berg. Por exemplo, uma empresa que busca aumentar o índice de satisfação de seus clientes diminuindo o prazo de entrega de 24 horas para 12 horas não deve se ater apenas com o setor de produção e vendas, mas também apresentar indicadores de desempenho no que se refere à adequação de fornecedores, pessoal, logística etc. Tendo a satisfação de cliente como fator crítico de sucesso inicialmente, entende-se agora que ela é apenas o cume de todo processo que abrange interfaces internas e externas e que precisam ser monitoradas, medidas e melhoradas. Quando se destinam esforços somente ao cume de um processo é inevitável o surgimento de vícios que resultem na paralisia do sistema, além da organização mergulhar num estado mental de evolução falacioso em razão dos valores não serem renovados e construídos em todas as bases da organização. A gestão de valores não pode ser vista como um “dever”, e sim, como uma filosofia de trabalho onde se faz necessário o esforço coletivo e todos os envolvidos no processo possam ganhar e ser reconhecidos. Liderança, conscientização e muito compromisso são elementos chave para sucesso das organizações que pensam em criar um novo conceito de melhoria contínua: o valor renovável.

quarta-feira, maio 24, 2006

A verdadeira criatividade gera mudanças


Dizem por aí que a inovação é fundamental para a sobrevivência das empresas. Até aí concordo em grau e gênero, apenas questiono a forma com que a inovação é empregada pelas organizações. E difícil ser criativo porque as pessoas tendem a não provocar mudanças. E só é criativo quem de fato provoca mudanças. É muito comum pessoas encontrarem dificuldades em explorarem seu potencial criativo: antes é necessário não ter medo de mudar. Em seguida, vêm os usos e costumes que estão fortalecidos em nossa educação e que criam verdadeiros antolhos em nossa percepção. Para ser criativo é necessário desaprender quase tudo que está estocado em nosso porão de verdades definitivas e passar a olhar as coisas ao nosso redor com os óculos de uma criança que está sempre perguntando o porquê de tudo. Outro fator importantíssimo da criatividade é a emoção; identificação, afinidade, curiosidade e desejo certamente definirão o grau intensidade em persistir ou não em gerar mudança. A força propulsora da criatividade é a disposição natural para alterar - é o inconformismo, a propensão para o novo e gosto pelo inédito. Criatividade é, diante de um problema fugir do óbvio e procurar respostas não usuais. Por isso, é tão difícil ser criativo.

quarta-feira, maio 10, 2006

Competindo através do comportamento organizacional


Certamente um dos grandes entraves enfrentados pelas organizações é de manter seu pessoal orientado para o sucesso a todo tempo. Recentemente li o livro – Comportamento Organizacional, Hollenbeck, John R. e Wagner, John que destaca inúmeras variáveis que influenciam o comportamento organizacional. As empresas, tal como os países, têm uma cultura única. Essa cultura não é aquela colocada na Declaração de Missão, mas sim a que efetivamente prevalece no dia-a-dia das decisões. Cultura não resulta de uma decisão, de um documento ou de um conjunto de instruções. Cultura é o caldo resultante dos talentos e das mediocridades da empresa. De nada adianta a diretoria tentar impor regras de conduta exemplares para supervisores e gerentes, por exemplo. Os subordinados não acreditam no que lêem, mas sim no que escutam e imaginam perceber. Um simples ato injusto e impune, por exemplo, pode destruir o espírito de fraternidade gerado por dezenas de festas custeadas pela empresa. Por outro lado, pode-se usar a comunicação honesta e clara para fazer crescer a confiança interpessoal na empresa e para desenvolver uma cultura propícia ao progresso da empresa. Em existindo essa base, pode-se pensar em estabelecer na empresa uma cultura estratégica, pré-requisito para a implementação bem sucedida de um processo de planejamento estratégico. Basicamente, constitui-se de um senso geral de objetivo, compromisso e urgência, uma metodologia de avaliação de sucesso, uma motivação para o aprendizado contínuo e um pensamento organizacional orientado para questionar as relações de causa/efeito dos processos de trabalho. A reflexão que sugiro que faça - é que o comportamento organizacional nunca estará pronto e tão pouco terá um modelo ideal, pois arrisco em dizer que sua fórmula para o sucesso é estar em constante transição. Quando nos referirmos ao comportamento coletivo, inevitavelmente temos que nos atentar aos fatores motivacionais, culturais e percepções, as organizações precisam desenvolver, bem como modelar um comportamento que contemple características de identidade voltada aos seus respectivos mercados.
Recomendo a leitura de capítulos que achei pra lá de interessantes:
> Comportamento microorganizacional
> Percepção, decisão e criatividade
> Motivação e sistemas de trabalho de alto desempenho
> Interdependência e relações entre papéis
> Liderança de grupos e organizações

quarta-feira, abril 05, 2006

Marketing, uma questão de lucratividade.


O sucesso do marketing não pode ser medido pela satisfação de clientes, e sim pelos índices de rentabilidade e lucratividade. Tomar decisões frente ao planejamento de marketing não é tarefa fácil, porém, temos a obrigação de justificar os esforços direcionados ao marketing como forma de mensurar e avaliar os objetivos da empresa.
Fazer marketing custa muito dinheiro e nem sempre vender uma idéia é uma missão tão simples assim. Do contrário o que muitas pessoas pensam - propaganda é marketing, mas nem sempre marketing é propaganda. Primeiro precisamos definir objetivamente o que difere um do outro. Propaganda é o ato de vender uma idéia, já marketing é um conjunto de ações que visa a maximização de lucro de uma organização. Marketing é sistêmico, propaganda é pontual, marketing é cultural, propaganda é situacional. Enfim, teríamos várias outras definições para diferenciar o marketing da propaganda, contudo, cabe ressaltar que ambos são responsáveis diretos pela lucratividade da empresa,um bom projeto de marketing deverá necessariamente apresentar uma performance econômico-financeira como forma de viabilizar sua exeqüibilidade.
No início dos anos 90 houve um processo horizontalização de hierarquia das empresas, aonde setores e profissionais especializados contavam com uma grande interação de resultados de um setor para outro. No campo do marketing isso se intensifica ainda mais, pois o marketing reúne todas as áreas de uma empresa. Avaliar a lucratividade orçada e realizada, passar a ser função essencial dos autores do projeto de marketing. Apurados isoladamente os índices; TIR (taxa interna de retorno), VPL,VP(valor presente líquido), ROI, Payback ( retorno sobre investimento e EVA (Economic Value Added) não garantem o sucesso do projeto, é preciso uma análise crítica sob as opções e condições de investimento disponíveis no mercado a curto, médio e longo prazo com intuito de consolidar a melhor decisão de investimento.

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

O Mensalão


Ainda que sejamos míopes em nos orgulharmos de termos um presidente da república que um dia foi um mero torneiro mecânico, líder sindical e que se promoveu na condição de oposição sem responsabilidade social, não nos equivoquemos novamente em acreditar que este modelo de homem-político promoverá um Estado melhor e mais justo. Infelizmente em razão de tantos políticos devassos ao exercício de seus interesses, acreditemos apenas que na maioria das vezes o desejo intenso pelo poder macula, contamina e fere o mais legítimo estado de boa fé instalado no homem-político. Dificilmente um homem-político não se curvará diante do poder, se desvinculará de seus interesses ou abandonará sua vaidade em prol da sociedade. Mesmo que titubear seja necessário - o homem-político sempre rotulará seus reais interesses como pano de fundo, interesses estes, que certamente sempre serão antagônicos aos interesses da sociedade.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

A vida do tempo



Com certeza em alguma vez na vida você já deve ter tido a sensação de que os dias estão mais curtos, de que as horas voam e os minutos se confundem com segundos. Quando éramos crianças não tínhamos tal percepção do tempo como temos hoje, adultos, pois não tínhamos a consciência de que precisávamos do tempo para brincar. Houve tantas mudanças nos aspectos sociais, econômicos (globalização) e culturais do nosso mundo, que hoje tudo acontece num piscar de olhos onde o tempo necessário para absorção ou adequação a essas mudanças é muito escasso. Na década de 50, por exemplo, as mudanças eram mais lentas, as informações inovadoras chegavam em ritmo de conta-gotas, hoje não, as mudanças são constantes, as informações são tão diversas que nos falta tempo para absorvê-las em tempo real.
Outro fator muito importante sobre o novo tempo, é que a mesma velocidade com que as informações surgem, ficam obsoletas. Vivemos em uma nova sociedade sem tempo para relaxar, estressada, com intensas insônias e que ao amanhecer de uma nova aurora já acorda de terno, gravata a fim evitar qualquer perda de tempo em se preparar para o dia seguinte. Não são as horas que diminuíram, fomos nós que tivemos nossos metabolismos alterados pela nova lei de sobrevivência. Comemos rápido demais, ouvimos menos, fazemos mais, sentimos tudo, ficamos doentes, ficamos em vários lugares ao mesmo tempo, sonhamos em nossos postos de trabalho, reclamamos do trânsito, da violência, sorrimos quando dá tempo e choramos sempre quando necessário.

terça-feira, janeiro 10, 2006

Memórias Póstumas de Peter Drucker



Quando me formei em administração em meados da década de 90, li pouco sobre Drucker, vindo a descobrir seus maiores feitos quando cursei minha primeira pós-graduação. Acredito que naquela época poucas eram as instituições de ensino que recomendavam a sua bibliografia. Economista, sociólogo e jornalista, Drucker deu um novo tom ao mundo dos negócios. Na condição de quase um filosofo do capitalismo, Drucker por muitas vezes foi alvo de críticas de instituições governamentais e até foi comparado a um simples visionário sob a indagação de que suas teorias mais tinham um efeito poético do que realismo ao mundo do Management. Drucker editou seus pensamentos em forma de livros, redesenhou a importância do capital humano, reinventou o trabalho em equipe e nos concedeu o prazer de refletirmos que se - “nós existimos somos eternos aprendizes”. Drucker inventou o livro da administração; em 1954 seu livro foca a prática administrativa, planejamento e tomadas de decisões, em 1964 ampliou o conceito de foco em resultados (administração por objetivos), 1984 deu ênfase na arte de aprender empreender, transformando idéias em ações lucrativas, em 1992, na minha opinião, a tese de maior revolução e valor sobre todos os conceitos de administração desde a era científica; o "CONHECIMENTO" como elemento mais importante para o sucesso, pois trata-se de um veículo seguro e incontestável para se construir os pilares de uma organização e independência para o crescimento sustentável. Finalmente em 1999 uma prévia de como seria o novo milênio, cenário dos países desenvolvidos, ascensão e independência econômica de países emergentes. A arte de Drucker será cada vez mais empregada aos centros acadêmicos e norteará toda uma geração do quão sua existência por quase sete décadas beneficiou o mundo dos negócios, repercutindo inevitavelmente o surgimento de um novo modelo de sociedade e vantagem competitiva entre as nações.

terça-feira, setembro 06, 2005

Legião Urbana - uma homenagem aos amigos Charles e Volney


Falar de Legião Urbana é fácil, difícil é não admitir o seu encanto aos milhares de jovens pertencentes a gerações passadas e as que certamente surgirão. Essa banda nos deu a oportunidade de compreender um pouco mais nossos pais, de sonhar com o futuro, de sermos eternamente amigos, de amarmos sem que houvesse o amanhã, de sermos políticos sem pensar em voltar para Brasília, de sermos cruéis na prova de inglês, de que tudo é só o amor, de que um dia tudo será mais que um sonho ou imaginação, de que é tão bom nos reunirmos para comer feijoada. Falar de legião é sentir-se eternamente jovem, é ter liberdade de expressão na sala de aula mesmo que ainda seja preciso falar a língua dos anjos, viver legião, é fazer amizades é admirar o feio e respeitar a individualidade de todos. Em nossos corações suas letras soam como poesias e suas harmonias vibram como hinos para juventude.

Um novo conceito de negócio

"Capital e trabalho não mais garantem o crescimento econômico de uma nação. Num mercado cava vez mais competitivo, a informação é o tripé de toda e qualquer organização. Conhecer e adaptar-se ao foco do negócio do cliente, passa a ser se não a meta mais complexa, a de maior valor para as organizações de sucesso. “As empresas serão cada vez mais escravizadas em função do descobrimento e adequação do universo de seus clientes”.

Comportamento do Consumidor


Fatores que influenciam o comportamento do Consumidor

O Profissional do Conhecimento

“ Vive-se em tempos onde a informação é primordial no sustento da evolução da humanidade e de novos cenários. Neste século a informação será ainda mais draconiana, persuasiva e revolucionária ao meio em que vivemos, criando um paisagismo irreversível às conjunturas do passado. A ciência desmistificará agressivamente quase todos os valores oriundos de crenças e intensificará cada vez mais a sua necessidade para o desenvolvimento de uma nação. Os homens que somente buscarem informações não serão privilegiados, somente conseguirão meios de sobrevivência, porém, os homens que transformarem essas informações em ações inovadoras, serão homens de muito prestigio que não souberam esperar pela oportunidade simplesmente a criaram.”

Balanced Scorecard, uma questão de visão estratégica..


Inicialmente desenvolvido pelo Dr. Robert Kaplan e David Norton - Harvard, o Balanced Scorecard é uma filosofia prática e inovadora de gestão da performance das empresas e organizações. O objetivo da sua implementação é permitir uma gestão eficaz da performance organizacional, baseando-se na visão e estratégia da empresa e traduzindo-a em indicadores de performance. Ao contrário dos métodos de gestão tradicionais, o Balanced Scorecard permite sustentar a estratégia da empresa com indicadores financeiros e não financeiros.
O Balanced Scorecard é uma abordagem estratégica de longo prazo sustentada num sistema de gestão, comunicação e medição da performance, cuja sua implementação permite criar uma visão partilhada dos objetivos a atingir a todos os níveis da organização.
Contrastando com os sistemas de medição tradicionais baseados exclusivamente na vertente financeira, o Balanced Scorecard direciona a organização para o seu sucesso no futuro, definindo quais os objetivos a atingir e medindo a sua performance a partir de quatro perspectivas distintas.

A perspectiva de Aprendizagem e Crescimento direcionando a sua atenção para as pessoas e para as infra-estruturas de recursos humanos necessárias ao sucesso da organização. Os investimentos a realizar a nesta vertente é um fator crítico para a sobrevivência e desenvolvimento das organização longo prazo.

Contudo este desenvolvimento tem que ser sustentado por uma análise e intervenção constante na performance dos processos internos, os processos-chave do negócio. A melhoria dos processos internos no presente é um indicador chave do sucesso financeiro no futuro.
Mas para traduzir os processos em sucesso financeiro, as empresas devem e têm em primeiro lugar de satisfazer os seus clientes. A perspectiva do Cliente permite direcionar todo o negócio e atividade da empresa para as necessidades e satisfação dos seus clientes.
Finalmente, a perspectiva Financeira permite medir e avaliar resultados que o negócio proporciona e necessita para o seu crescimento e desenvolvimento, assim como, para a satisfação dos seus acionistas.
Quando integradas, estas quatro perspectivas proporcionam uma análise e uma visão ponderada da situação atual e futura da performance do negócio.
As quatro perspectivas de desempenho compreendem diversos indicadores, tais como:

Financeira - Acionista/Negócios: lucro, crescimento e composição da receita, redução de custos, melhoria da produtividade, utilização dos ativos. estratégia de investimentos.

Clientes/Mercado: participação no mercado, retenção de clientes, aquisição de novos clientes, satisfação dos clientes, rentabilidade dos clientes, qualidade do produto, relacionamento com clientes, imagem e reputação.

Processos Internos/Operações: inovação (desenvolvimento de novos produtos e processos), operação (produção, distribuição, vendas), serviços pós venda (assistência técnica, atendimento a solicitações do cliente).

Aprendizado e Crescimento - Pessoas/Organização: desenvolvimento de competências da equipe, Infraestrutura tecnológica, cultura organizacional e clima para ação.

O Balanced Scorecard é definido para cada empresa de acordo com sua estratégia e constitui um instrumento para gerenciar a implementação da estratégia.

Cadeia de Suprimentos, o grande desafio



No futuro breve não mais estaremos falando em competições entre empresas, mas entre cadeias produtivas.
Isto significa deixar de olhar apenas para o próprio umbigo e ampliar os horizontes de integração dos processos para parceiros de negócio, como fornecedores e clientes.
O cenário idealizado é de uma verdadeira empresa virtual com interconexões eletrônicas que se estendem aos clientes de seus clientes e aos fornecedores de seus fornecedores, todos operando de maneira integrada, como uma bem azeitada máquina.
Mas, chegar lá não será fácil. Integrar múltiplos e diferenciados processos de negócio, suportados por tecnologias diferenciadas (cada empresa atua de uma determinada maneira) pode chegar ao limite do impossível...
Um dos problemas é a diversidade tecnológica. Os processos de negócios internos são suportados por processos e sistemas diferentes em cada empresa. São diversos sabores de ERP e aplicativos próprios, com diferenças fundamentais entre si.
Outra dificuldade é a cultural. Nem todas as empresas estão preparadas para atuar de forma aberta e integrada com parceiros, trocando informações que ainda são consideradas estratégicas.
Isto significa que o fabricante, o atacadista e o varejista estarão trocando informações que muitos ainda consideram segredos de estado...
Portanto, os desafios não são apenas tecnológicos, mas também organizacionais, culturais e operacionais.
Por exemplo, um pré-requisito é uma eficaz integração interna (organização por processos, suportada por um ERP). Se a produção, compras , marketing e vendas estiverem em conflito de interesse, com certeza não existirá supply chain eficiente

Visão Holística de uma Organização


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Certificação ISO 9001, o caminho para a cultura da Qualidade Total



A ISO – International Organization of Standardization é um órgão técnico da ONU criado em 1946 e é responsável por normas técnicas de todos os segmentos industriais. A Inglaterra foi pioneira na adoção da norma ISO 9000 através de suas empresas, e posteriormente sua aplicação se espalhou por toda a Europa. No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) nacionalizou a série de normas ISO 9000 como série NB 9000 em junho de 1990.
Teoricamente alguns benefícios são esperados após a certificação ISO 9001, são eles:


PARA A EMPRESA

Passaporte para exportação
Aumento da lucratividade através da redução de custos.
Redução de riscos de perdas da imagem, reputação ou clientes (estratégia de marketing).
Sobrevivência dentro do atual cenário de competitividade.
Garantia de qualidade em produto e serviços.
Satisfação de clientes.
Ampliação da participação de mercado.
Aumento no faturamento

PARA OS FUNCIONÁRIOS E COLABORADORES
Maior integração entre os setores
Maior participação, melhor desenvolvimento e motivação.
Maiores oportunidades de aprendizagem e crescimento.
Melhores condições para a monitoração de processos
Participação direta em resultados
Liderança como fator capacitação e desenvolvimento dos funcionários

PARA OS CLIENTES
Maior confiança na empresa
Satisfação em relação aos serviços e produtos adquiridos através da garantia de qualidade.
Redução de custos

PARA A SOCIEDADE

Desenvolvimento econômico e cultural da Nação
Competitividade

Num mercado, onde a competitividade é cada vez mais acirrada, empresas buscam intensificar o relacionamento com seus clientes através do fornecimento de produtos ou serviços com qualidade reconhecida. Aderir a um programa de qualidade pode não ser o melhor investimento para aqueles que almejam apenas o brilho do marketing, pois a certificação ISO 9001 não requer apenas o atendimento às normas, é preciso ter uma filosofia de trabalho com a qual possamos nos fortalecer dia-dia em prol da satisfação de nossos funcionários, colaboradores e clientes. Há situações, por exemplo, que a empresa não está preparada culturalmente para mergulhar em uma certificação, “engessada” pelas dificuldades em se adequar à norma, os resultados são totalmente contrários e conflitantes face às expectativas no início da implantação do Sistema. Outra situação muito comum é a pós-certificação, depois da conquista, há naturalmente uma leve desatenção aos trâmites operacionais, pois é justamente neste momento que a empresa deve incorporar e estabelecer diretrizes para prospecção de mercado como uma forma de garantir um desenvolvimento sustentável. A certificação ISO 9001 deve ser encarada como uma oportunidade de desenvolvimento e crescimento, porém, não esperemos que ela nos forneça “diretamente” a boa qualidade em nossos produtos ou serviços, ela apenas nos proporcionará meios de adequação de processos e de como evoluir continuamente.



Ernani J. Alves
29/09/04 - SP

O Aprendiz, audiência garantida pelo sensacionalismo

Fala-se muito do mundo corporativo; liderança, marketing, planejamento estratégico entre outros assuntos ligados ao mundo dos negócios. O programa Aprendiz apresenta em seu conteúdo pouca aplicabilidade no que se refere à gestão de pessoas, pois ao meu ver há uma dose excessiva nas premiações às equipes vencedoras, tais como passeios de helicópteros, estadias em SPAS, hotéis cinco estrelas, viagens e jantares fabulosos. Os profissionais competentes devem sim ser premiados, mas em devida proporção e bom senso, pois estes já são remunerados para produzirem resultados de interesse da organização.

Cultivando a Marca que há em você



Passando pela avenida Paulista notei como nunca antes a selvageria de exposições de outdoors pelas calçadas e prédios comunicando marcas dos mais diversos segmentos de mercado. Da Consolação à estação Paraíso os luminosos noturnos davam um brilho a mais à avenida e a confirmação de um cartão postal do maior pólo financeiro do país. O que finalmente essas marcas esperam é atrair o público numa tentativa de tornarem seus planos de negócios (Business Plans) realizados. Para tanto, não basta apenas divulgar uma marca, tem que haver valor e atributos benefícios perceptíveis aos olhos do consumidor. Sendo assim, será que nós temos nossa própria marca, será que não temos que divulgá-las como as famosas Tradersmarkers? O que nós faz diferentes das empresas ? Quem nos consumiria?
São perguntas que não querem calar meu caro (a), pois numa sociedade onde o capitalismo é a essência da sobrevivência, sempre nos dispomos a ser consumido quando estamos empregados. Quanto vale sua marca, quais são seus atributos benefícios para uma empresa lhe contratar? Qual é o seu valor ?
Assim, não muito diferente da marca de uma empresa, você tem que renovar, atualizar, agregar valor continuamente para que sua marca não fique esquecida e com isso deixe de atender as necessidades de seu consumidor (empresa). Para isso, existem algumas formas para você fortalecer a sua marca, vejamos:

Façamos inicialmente o que as empresas costumam fazer antes de traçar um plano marketing ou qualquer outro projeto, faça uma análise SWOT - Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats de seu perfil, ou seja, quais são seus pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades. Isso lhe facilitará na escolha de um caminho a trilhar e de como posicionar sua marca ao mercado de trabalho.

Aspecto Profissional; sabemos que na maioria das vezes ao ingressar num curso técnico ou superior requer disponibilidade financeira, pois os custos são altos e nem sempre o retorno é garantido, a seleção com base nesses requisitos deixaram de ser a muito tempo a garantia de estar empregado.
Caso não possua um curso técnico e deseja fazê-lo, procure avaliar quais são os principais motivos de se ter um e se são compatíveis com seus objetivos. Em caso de curso superior ou pós-graduação não é diferente, aposte naquilo que realmente agregará valor não somente ao aspecto cultural, mas principalmente profissional, lembre –se, agregar valor em sua marca é uma questão de tornar a concorrência apenas menos acirrada..

Aspecto Cultural; se habitue ao ato ler de tudo e não simplesmente textos de interesse específico ou de maior afinidade, jornais e Internet são fontes inesgotáveis de diversos assuntos, mantenha-se informado, uma marca bem informada se adequa mais facilmente às necessidades do dia-dia, bem como ao do seu próprio consumidor.

Aspecto Comunicação ; de que vale possuir tantos valores se ninguém o (a) conhece, faça o máximo de contatos com pessoas que possam e não possam divulgar sua marca, pois muitas vezes essas pessoas são uma espécie de vitrine ou seu próprio outdoor.

Aspecto Apresentação: é quase tudo, carisma e ouvidos são fundamentais nesta fase, permitir-se ouvir mais do que falar te ajudará a formalizar uma idéia, opinião ou concluir um raciocínio. Sua marca tem quer ter um design arrojado, acessível e que desperte a atenção de seu consumidor. Nunca queira transmitir valores que sua marca não possua - como linguagem, expressões, termos ou palavras que não conhece efetivamente seu significado, mas que numa tentativa de impressionar seu consumidor, você acha que está se dando muito bem. Relatar ter tido experiências nunca vividas é muito perigoso, pois você pode estar fazendo propaganda enganosa além de fato, correr o risco de alguém lhe recomendar óleo de peroba. Estar sempre à disposição para lidar com situações desconhecidas sempre será fator de enriquecimento à sua marca, pois estará ampliando o terreno de seu conhecimento.

Atente sempre para uma boa reputação de sua marca, não deixe que os concorrentes o desestimule e lembre-se que o maior patrimônio de sua marca é o que você pode oferecer a uma outra.


Ernani J. Alves
São Paulo - SP
05/03/05

Na essência de um líder...


Muito se fala em liderança no contexto coorporativo, por entender que este assunto é de extrema importância para a condução e evolução dos negócios. Talvez por este motivo, é muito comum o surgimento de inúmeras empresas de consultoria oferecendo treinamento para o aprendizado e aprimoramento de técnicas e tendências sobre liderança.
Também não é novidade dizer que uma das maiores barreiras enfrentadas pelo líder é manter continuamente a motivação de seus colaboradores.

Andei pensando intensamente até que ponto os lideres históricos como Alexandre o Grande e Nelson Mandela, desempenharam um papel semelhante aos lideres atuais. Cheguei a conclusão de que mesmo se tratando de épocas tão diferentes, nossos lideres atuais precisam aprender com nossos lideres históricos que antes de liderar um grupo é necessário se autoliderar, ou seja, forma de conduzir seus princípios e valores por si mesmo, propiciando-o ter condições de conduzir e sensibilizar pessoas em prol não apenas de um objetivo comum, pois um objetivo alcançado paralisa a esperança, mas sensibilizar pessoas a mergulharem em uma ideologia norteada de um conjunto valores e significados que superem qualquer obstáculo. Estou falando do líder por afeto - um líder que se aproxima de seus colaboradores numa tentativa incorporar suas necessidades e entender a faculdade mental individual.

Não o bastante se relacionar pelo afeto, um líder tem que ser competente, entende-se por munir-se de um conhecimento constantemente renovável que o ajudará a traçar a melhor estratégia. Para completar, o líder tem que articular, politizar e negociar, pois quando toma decisões leva consigo todos os esforços de seus colaboradores.

Portanto, ter proximidade (líder por afeto), ter conhecimento renovável e ser político são atributos básicos para um líder fazer de sua existência a importância de ser memorável. Estes atributos não são ensinados, tão pouco oferecidos por qualquer empresa de consultoria em razão de tratar-se de qualidades empregadas na essência de um líder. Sendo assim, aprenderemos apenas estar gerentes, diretores ou presidentes, pois para ser líder não basta apenas ocupar uma vaga no topo da hierarquia de uma empresa, ou até mesmo conduzir pessoas para o cumprimento de metas, um líder tem que semear o espírito de aprender a empreender, transparência no comando, direção, respeito e sobre tudo, dedicação plena aos seus colaboradores.

Um grande líder é aquele que sabe cultivar e semear seu legado a outros lideres memoráveis.


Ernani J. Alves
São Paulo – SP
18/05/2005