terça-feira, janeiro 10, 2006

Memórias Póstumas de Peter Drucker



Quando me formei em administração em meados da década de 90, li pouco sobre Drucker, vindo a descobrir seus maiores feitos quando cursei minha primeira pós-graduação. Acredito que naquela época poucas eram as instituições de ensino que recomendavam a sua bibliografia. Economista, sociólogo e jornalista, Drucker deu um novo tom ao mundo dos negócios. Na condição de quase um filosofo do capitalismo, Drucker por muitas vezes foi alvo de críticas de instituições governamentais e até foi comparado a um simples visionário sob a indagação de que suas teorias mais tinham um efeito poético do que realismo ao mundo do Management. Drucker editou seus pensamentos em forma de livros, redesenhou a importância do capital humano, reinventou o trabalho em equipe e nos concedeu o prazer de refletirmos que se - “nós existimos somos eternos aprendizes”. Drucker inventou o livro da administração; em 1954 seu livro foca a prática administrativa, planejamento e tomadas de decisões, em 1964 ampliou o conceito de foco em resultados (administração por objetivos), 1984 deu ênfase na arte de aprender empreender, transformando idéias em ações lucrativas, em 1992, na minha opinião, a tese de maior revolução e valor sobre todos os conceitos de administração desde a era científica; o "CONHECIMENTO" como elemento mais importante para o sucesso, pois trata-se de um veículo seguro e incontestável para se construir os pilares de uma organização e independência para o crescimento sustentável. Finalmente em 1999 uma prévia de como seria o novo milênio, cenário dos países desenvolvidos, ascensão e independência econômica de países emergentes. A arte de Drucker será cada vez mais empregada aos centros acadêmicos e norteará toda uma geração do quão sua existência por quase sete décadas beneficiou o mundo dos negócios, repercutindo inevitavelmente o surgimento de um novo modelo de sociedade e vantagem competitiva entre as nações.

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